286-CÓDIGO ÉTICA – Instituto Brasileiro de Terapias Holísticas
CÓDIGO ÉTICA

286-CÓDIGO ÉTICA

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Código Ética Ao enfrentar as camadas escondidas do próprio eu, o ser humano começa a entender suas pulsões, fragilidades e potencialidades, permitindo uma introspecção reveladora.

CÓDIGO ÉTICA
CÓDIGO ÉTICA

O INCONSCIENTE (código ética)

A Psicanálise e o Inconsciente

A psicanálise, concebida por Sigmund Freud, emerge como uma ferramenta crucial para decifrar o labirinto do inconsciente humano. O ato de escavar o sujeito inconsciente através da associação livre e da transferência permite que o analista e o analisando construam, em conjunto, um entendimento mais aprofundado dos desejos, medos e impulsos ocultos.

Como Freud afirmou, “A mente é como um iceberg, com apenas uma pequena parte visível acima da água e a maior parte escondida abaixo” (Freud, 1915). Ao enfrentar as camadas escondidas do próprio eu, o ser humano começa a entender suas pulsões, fragilidades e potencialidades, permitindo uma introspecção reveladora.

A dualidade do desejo e da culpa

Ao longo da vida, o ser humano se depara constantemente com o conflito entre desejo e responsabilidade. Enquanto suas necessidades e desejos biológicos e socioculturais puxam-no em uma direção, as demandas e expectativas da sociedade puxam-no em outra.

Não atender a esses desejos pode levar a sentimentos intensos de culpa, tanto consciente quanto inconsciente. Como observou Melanie Klein, “A culpa emerge quando os desejos internos colidem com as restrições externas” (Klein, 1932).

No entanto, ignorar as obrigações socioculturais em favor dos desejos pessoais também pode ter um preço psicológico, conforme discutido por Carl Jung, que destacou a importância de encontrar um equilíbrio saudável entre os opostos internos (Jung, 1921).

A Necessidade de Valores Éticos em Uma Sociedade Moral

A moralidade e seus princípios moldam a cultura, ditando o que é aceitável e o que não é. No entanto, para que uma sociedade floresça verdadeiramente em harmonia, é necessário transcender a mera moralidade.

A ética, que é profundamente motivadora e orientadora, oferece uma estrutura mais profunda para avaliar o bem e o mal. Como expressou Albert Schweitzer, “A ética é a compaixão em ação” (Schweitzer, 1936).

Ao contrário da moral, que é frequentemente baseada em normas sociais, a ética busca fundamentar tais normas, conferindo significado e propósito às ações individuais e coletivas.

O Desafio da Formação em Psicanálise em Tempos Contemporâneos

No ambiente tumultuado de hoje, marcado por pandemias, incertezas e estresses, a formação de psicanalistas competentes é mais crucial do que nunca.

À medida que as pessoas enfrentam medos inéditos e desafios existenciais, necessita-se de profissionais capazes de navegar pelas águas turbulentas da psique humana. Assim, a ênfase na máxima “a análise produz o psicanalista” sugere que a formação de um psicanalista exige mais do que mero conhecimento teórico; exige uma profunda introspecção e entendimento de si mesmo.

Como afirmou Anna Freud, “O psicanalista deve ser alguém que conhece o mundo emocional, que já o atravessou” (A. Freud, 1937).

A Integração da Psicanálise e Terapias Holísticas

A relação entre psicanálise e terapias holísticas pode ser vista como uma oportunidade para abordar as necessidades complexas do ser humano de maneira holística. O Instituto Brasileiro de Terapias Holísticas (ibrath) e a abordagem da SELO BE exemplificam essa sinergia.

O ibrath, em sua missão de ressignificar e agregar valores à aprendizagem e à prestação de serviços ao bem-estar, incorpora a filosofia de considerar o ser humano em sua totalidade (ibrath, Missão).

Da mesma forma, a abordagem SELO BE destaca a importância de unir o conhecimento psicanalítico com práticas holísticas para promover a saúde mental e emocional (SELO BE, Site).

Ao integrar essas abordagens, é possível oferecer uma compreensão mais profunda e abrangente das complexidades da psique humana, trazendo à tona não apenas os desafios individuais, mas também os aspectos espirituais e emocionais que contribuem para o bem-estar global.

EMPATIA (código ética)

Em Direção a um Futuro de Maior Compreensão e Empatia

Confrontados com os desafios do presente, os psicanalistas têm um papel vital a desempenhar na facilitação do entendimento e do crescimento pessoal.

Como salientou Erik Erikson, “O mestre tem a função não apenas de transmitir conhecimento, mas de auxiliar o aluno a aprender a aprender” (Erikson, 1968).

Ao reconhecer e abordar as complexidades da natureza humana, da sociedade e dos valores éticos, podemos esperar construir um mundo onde as pessoas não apenas existam, mas verdadeiramente “fluam”, alcançando seu potencial completo e vivendo vidas mais autênticas e significativas.

Do Aprendizado ao Fluxo Analítico (complexidade do ser)

A psicanálise, em sua busca incessante pela verdade oculta dentro de nós, oferece uma janela para as profundezas da alma humana. Como Carl Rogers observou, “O único aprendizado que influencia o comportamento duradouro é o aprendizado autodescoberto” (Rogers, 1969).

Em um mundo em constante mudança, onde as linhas entre o certo e o errado são frequentemente borradas, a compreensão proporcionada pela psicanálise é inestimável.

É um chamado para que todos nós busquemos nosso próprio entendimento e alcancemos um estado de fluxo, onde nosso verdadeiro potencial pode ser realizado.

A Importância do Autoconhecimento em Psicanálise

A psicanálise, como qualquer outra profissão, exige um nível de autoconhecimento do profissional. Como bem colocou Rollo May, “A consciência é a chave para a autocompreensão” (May, 1953).

Antes de um psicanalista decifrar os intricados labirintos mentais de seus pacientes, ele deve estar confortavelmente familiarizado com os seus próprios.

Muitas vezes, as próprias experiências do analista, suas ansiedades, medos e desejos, podem refletir-se na terapia, influenciando sua capacidade de interpretar e entender seu paciente.

Além disso, o autoconhecimento profundo permite ao psicanalista uma objetividade necessária durante as sessões. Sem essa clareza, é fácil para um terapeuta projetar seus próprios sentimentos e ideias no paciente, o que pode alterar ou mesmo desviar a direção da terapia.

A autoanálise, portanto, não é apenas uma forma de autodescoberta, mas uma ferramenta para garantir que a terapia permaneça pura e focada no paciente.

Um analista que se submeteu a uma análise profunda pode empatizar melhor com seus pacientes. Entender a vulnerabilidade, a coragem e a introspecção necessárias para enfrentar seus próprios demônios pode tornar um terapeuta mais compassivo, paciente e eficaz em sua abordagem.

O Protagonismo do Analisando

O psicanalista é muitas vezes visto como o protagonista da sessão de terapia, mas na realidade, é o paciente – o analisando – que está no centro da jornada analítica.

Como afirmou Jacques Lacan, “O analista é um instrumento, um instrumento que não dirige o paciente, mas o escuta” (Lacan, 1966). O processo de psicanálise é fundamentalmente um processo de autodescoberta para o analisando.

O analista é apenas um guia ou facilitador nesse processo, ajudando o paciente a navegar por suas próprias emoções, desejos e memórias.

Ao reconhecer o paciente como protagonista, o analista também reconhece que cada pessoa é única e, portanto, cada jornada terapêutica será única.

Ao contrário de outras formas de terapia que podem adotar uma abordagem “tamanho único”, a psicanálise é personalizada para cada indivíduo. Essa personalização é fundamental para o sucesso da terapia, pois reconhece e respeita a individualidade do paciente.

Ao dar ao paciente o protagonismo, a terapia pode tornar-se mais eficaz. Quando os pacientes sentem que estão no controle, que sua voz e experiência são valorizadas, eles são mais propensos a se abrir, a participar ativamente da terapia e, por fim, a se beneficiar dela.

ESSÊNCIA DA ANÁLISE (código ética)

A Guia do Analista

A relação entre analista e analisando é um pilar central da psicanálise. Como Carl Jung afirmou, “O analista deve manter-se atento ao perigo de tornar-se demasiadamente identificado com a figura do salvador” (Jung, 1929).

Embora o paciente seja o protagonista de sua própria jornada, o analista serve como bússola, orientando e ajudando o analisando a interpretar e entender o que descobre sobre si mesmo. É um equilíbrio delicado: o analista deve guiar sem ser dominante, oferecer insights sem superpor suas próprias opiniões.

O papel do analista é, em muitos aspectos, servir como um espelho para o paciente. Eles refletem de volta o que veem, permitindo que o paciente veja a si mesmo de uma perspectiva diferente.

Este “espelho” não é apenas um reflexo passivo, mas um que pode selecionar, ampliar e focar em aspectos específicos, permitindo uma introspecção mais profunda. Como destacou Donald Winnicott, “Somos todos seres-espelho para os outros” (Winnicott, 1967).

Além disso, o analista também serve como um farol de segurança e confiança. A jornada da introspecção psicanalítica pode ser tumultuada, trazendo à tona emoções e memórias dolorosas.

Saber que há alguém confiável ao seu lado, alguém que não julga e que está lá para apoiar, pode fazer toda a diferença para um paciente em sua jornada de autodescoberta.

A Essência da Análise Psicanalítica

No coração da psicanálise, reside a arte da análise. Como Wilfred Bion expressou, “O propósito da análise é libertar o paciente da necessidade de estar doente, isto é, de ser mentalmente incapaz” (Bion, 1967).

Para um profissional, é essencial compreender que analisar não é apenas ouvir e interpretar, mas também facilitar a autoanálise do paciente. Cada sessão deve ser vista como uma oportunidade para desvendar as camadas da mente do paciente, permitindo que ele entenda e integre aspectos anteriormente ocultos de si mesmo.

Adicionalmente, a análise em psicanálise não é uma rua de mão única. Enquanto o analista desempenha o papel de intérprete, é igualmente crucial que o paciente esteja ativamente envolvido na análise.

O ato de falar, de verbalizar pensamentos e sentimentos, pode ser tão terapêutico quanto ouvir as interpretações do terapeuta. Este “bem-dizer” é fundamental para a cura e o entendimento.

A análise é tanto um processo quanto um destino. Embora o objetivo possa ser a resolução de um problema específico ou a obtenção de insights, o simples ato de participar da análise – de explorar, questionar e refletir – tem valor terapêutico em si.

O caminho analítico, com suas reviravoltas e descobertas, é tão vital quanto qualquer conclusão ou realização.

COMPLEXIDADE DO SER (código ética)

A Maturidade Profissional (complexidade do ser)

A maturidade em psicanálise não se refere apenas à idade ou experiência, mas à capacidade do analista de se apresentar com integridade, empatia e profissionalismo.

Como destacou Thomas Ogden, “Maturidade é a habilidade de pensar, falar e agir de maneira equilibrada e equitativa” (Ogden, 2005). A relação terapêutica é delicada e exige uma profunda responsabilidade.

O analista deve ser constantemente consciente de suas próprias reações, preconceitos e potenciais transferências.

Além da autoconsciência, a maturidade profissional também se manifesta na maneira como o analista lida com dilemas éticos e desafios práticos. Isso inclui reconhecer seus próprios limites, procurar supervisão quando necessário e estar disposto a referenciar um paciente se acreditar que outra forma de ajuda seria mais benéfica.

A atuação ética e responsável é um pilar fundamental da maturidade profissional.

A maturidade também envolve o compromisso com o aprendizado contínuo. A psicanálise, como campo, está sempre evoluindo. Novas teorias, técnicas e descobertas surgem regularmente.

Um psicanalista maduro reconhece que o aprendizado nunca realmente termina e se dedica à educação contínua e à autorreflexão. A maturidade profissional não é um estado final, mas um processo de constante crescimento e aprimoramento.

O Código de Ética em Psicanálise

Cada profissão tem seus padrões éticos, e a psicanálise não é exceção. O código de ética serve como um guia, orientando os psicanalistas sobre como agir de maneira profissional e ética. Como observou Robert Langs, “O psicanalista, para ser eficaz, deve ser ético.

A ética é o fundamento da terapia psicanalítica” (Langs, 1973). No entanto, mais do que simples regras, é uma representação da dedicação do campo à integridade, confidencialidade e bem-estar do paciente.

A ética na psicanálise não é apenas sobre evitar ações prejudiciais, mas também sobre promover o bem. Isso significa agir sempre no melhor interesse do paciente, ser transparente sobre o processo terapêutico e garantir que o paciente esteja sempre informado e consinta com qualquer decisão terapêutica.

A confiança mútua entre analista e paciente é construída sobre uma base ética sólida.

Além disso, o código de ética também aborda a relação entre analista e analisando. As fronteiras aqui são cruciais. Relações duais ou conflitos de interesse devem ser evitados a todo custo para proteger a integridade da terapia e garantir que o paciente se sinta seguro e protegido.

A ética, em última análise, está no cerne do que significa ser um psicanalista comprometido com o bem-estar do paciente.

APRENDIZAGEM CONTINUADA (código ética)


A Ética da Psicanálise

A ética, no contexto psicanalítico, vai além de um código de conduta; é uma orientação para a prática terapêutica. Como enfatizado por Lacan, “A ética psicanalítica está diretamente ligada à orientação do tratamento” (Lacan, 1959).

Isso significa que a ética não é apenas sobre comportamento correto, mas sobre a direção do trabalho terapêutico em relação ao desejo do analisante.

Em vez de impor normas ou valores externos, a ética da psicanálise é centrada no sujeito. A questão não é se um desejo ou impulso é “bom” ou “ruim” em termos morais, mas se ele é verdadeiro para o paciente e qual o significado e função ele serve em sua psicologia.

Esta abordagem ética demanda um profundo respeito pelo desejo singular de cada indivíduo.

Este enfoque ético requer um analista que esteja disposto a resistir ao impulso de julgar ou direcionar o paciente, e, em vez disso, facilitar um espaço onde o desejo genuíno possa ser explorado com honestidade e abertura.

A ética psicanalítica, portanto, envolve uma postura de escuta ativa, acolhimento e respeito pela singularidade de cada indivíduo.

O “Desejo do Analista”

A ideia de Lacan do “desejo do analista” é fundamental para entender sua abordagem terapêutica. Como ele afirmou, “O desejo do analista é o desejo de que o desejo do analisando seja realizado” (Lacan, 1958).

Isso não se refere ao desejo pessoal ou íntimo do analista, mas ao desejo do analista de ser o veículo que permite ao desejo verdadeiro do analisante emergir.

Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, o “desejo do analista” não é passivo. Ele exige uma presença ativa e uma disposição para enfrentar o desconhecido.

É uma posição de abertura à emergência do inconsciente, permitindo que as formações inconscientes do paciente se manifestem. O analista atua como um catalisador para a autoexploração do paciente.

Este desejo coloca o analista na posição de objeto “a” na teoria lacaniana, o objeto que causa o desejo. Em outras palavras, o analista se torna o catalisador que permite ao paciente confrontar e articular seu desejo autêntico.

A abordagem lacaniana reconhece que o desejo não é uma busca direta da satisfação, mas uma jornada complexa de descoberta e reconhecimento.

A Emergência do Sujeito do Inconsciente

O final de uma análise é frequentemente marcado por uma transformação no analisante, um ponto em que eles emergem como sujeitos de seu próprio inconsciente.

Como Lacan observou, “O inconsciente é o discurso do Outro” (Lacan, 1955). Isso representa o momento em que o analisante reconhece e assume responsabilidade por seus desejos e conflitos, não mais como forças externas que os dominam, mas como partes integrantes de seu ser.

Esta emergência é frequentemente precedida por uma intensa exploração de recalcamentos e defesas. É um processo de desfazer as amarras que mantiveram o desejo oculto e inarticulado.

Neste estágio, o analisante começa a entender e a integrar aspectos de si mesmo anteriormente relegados ao inconsciente. A análise proporciona um espaço seguro para enfrentar o desconhecido e incorporá-lo à identidade consciente.

O momento de emergência não é apenas um fim, mas um novo começo. É a promessa da psicanálise: um novo começo onde o sujeito está mais alinhado com seu desejo genuíno, mais consciente de suas escolhas e, em última análise, mais livre para criar seu próprio caminho na vida.

A Jornada da Maturidade e Aprendizado Contínuo

A jornada na psicanálise é uma busca constante por maturidade e autenticidade. A ética da psicanálise, centrada no desejo do analisante, guia a prática terapêutica de maneira respeitosa e sensível.

O “desejo do analista” não é apenas um conceito teórico, mas uma postura ativa de facilitar a autoexploração.

CONCLUSÃO (código ética)

A emergência do sujeito do inconsciente marca o ápice da análise, onde a pessoa se torna o autor de sua própria narrativa.

A psicanálise é uma jornada de autoconhecimento, onde a ética e o desejo se entrelaçam para permitir que o indivíduo alcance um estado mais autêntico e consciente.

E essa jornada não é um ponto final, mas um ponto de partida para um aprendizado contínuo, aprimorando a compreensão de si mesmo e do mundo que nos rodeia.

João Barros

Floripa, 22.08.23

REFERÊNCIAS BÁSICAS

  1. “Ética e Técnica em Psicanálise” – Durval Marcondes – Neste livro, o autor explora a relação entre ética e técnica na prática psicanalítica. Ele aborda questões éticas enfrentadas pelos analistas e discute como a ética influencia a condução das sessões. Além disso, Marcondes explora as diferentes abordagens éticas dentro da psicanálise, oferecendo uma visão aprofundada sobre a complexidade desse tema.
  2. “O Seminário, Livro 11: Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise” – Jacques Lacan – Neste seminário, Lacan explora os conceitos fundamentais que estruturam a psicanálise: inconsciente, repetição, transferência e ato psicanalítico. Sua abordagem teórica única é contrastada com as interpretações mais tradicionais desses conceitos, proporcionando uma visão abrangente das diferentes perspectivas na psicanálise.
  3. “Desejo, Angústia e Repetição: Entre Psicanálise e Filosofia” – Vladimir Safatle – O autor explora as conexões entre psicanálise e filosofia, particularmente as contribuições de Lacan e Freud. Safatle investiga a natureza do desejo humano, a angústia associada a ele e os padrões de repetição que moldam nossos comportamentos. Ele examina as implicações filosóficas desses conceitos, proporcionando uma análise crítica e inovadora.
  4. “A Ética da Psicanálise” – Sigmund Freud- Neste livro, Freud explora a ética e a moralidade sob uma lente psicanalítica. Ele discute como os impulsos instintivos humanos se manifestam na vida cotidiana e como a sociedade impõe regras para restringir esses impulsos. O livro também aborda as tensões entre os desejos individuais e as normas sociais, oferecendo uma perspectiva fundamental sobre a relação entre psicanálise e ética.
  5. “O Sujeito do Inconsciente: Uma Introdução à Psicanálise de Jacques Lacan” – Colette Soler – Neste livro, Soler explora a obra de Lacan, com foco em sua teoria do sujeito. Ela aborda temas como o desejo, a linguagem, a relação com o Outro e a constituição do sujeito a partir do inconsciente. Além disso, Soler apresenta uma análise crítica das contribuições de Lacan, permitindo uma compreensão mais aprofundada das diferentes interpretações de sua obra.

João Barros - empresário/escritor - professor com formação em filosofia/pedagogia, teologia/psicanálise (...) atualmente, diretor pedagógico na empresa SELO BE IBRATH - com foco na supervisão e qualificação dos produtos pedagógicos e cursos livres em saúde, qualidade de vida e bem-estar. Quanto às crenças e valores, vale a máxima: o caráter do profissional em saúde - isto é - dos psicanalistas/terapeutas - determina sua missão. "Mens sana in corpore sano".

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